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domingo, 25 de julho de 2010

Tabacaria n.2

Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser Fernando Pessoa.
Não sou poeta.
Não sou nada mesmo.
Decididamente não sou poeta.
Nunca serei Fernando Pessoa.
Nunca serei eu mesmo.
Não sou nada.
Nem poeta.
Nem nada.
Não posso querer ser nada.
Não tenho em mim todos os sonhos do mundo.
Tenho só uns trinta.

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